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Ela Pediu Licença-Maternidade para um Bebê Reborn — e o Caso Explodiu nas Redes

  • Foto do escritor: Carol Santos
    Carol Santos
  • 30 de mai.
  • 2 min de leitura

Em um mundo onde os conceitos de família, maternidade e afeto estão em constante transformação, um caso recente no Brasil trouxe à tona um debate inusitado — e profundamente emocional: seria possível pedir licença-maternidade para cuidar de um bebê reborn?


Sim, isso aconteceu. E gerou uma enxurrada de opiniões nas redes sociais, entre julgamentos, piadas e reflexões legítimas sobre os limites do afeto e a forma como o sistema encara a saúde mental.


🍼 O Caso que Mexeu com o Brasil


Uma recepcionista de Salvador entrou com um processo contra a empresa onde trabalhava, solicitando 120 dias de licença-maternidade para cuidar de sua boneca reborn, a quem chamou de filha e batizou de Olívia de Campos Leite.


A funcionária alegou ter desenvolvido vínculo afetivo profundo com a boneca, semelhante ao que uma mãe sente por um bebê real. Na petição judicial, ela pediu:

  • Afastamento remunerado

  • Salário-família

  • Rescisão indireta do contrato

  • Indenização por danos morais no valor de R$ 10 mil


💬 “Não foi só um brinquedo. Foi uma conexão emocional real.”


Segundo sua argumentação, a maternidade vai além da gestação biológica e pode ser também socioafetiva, conceito que já possui respaldo em outras decisões judiciais brasileiras.


A empresa, no entanto, negou o pedido, e a mulher relatou que passou a ser zombada e ridicularizada no ambiente de trabalho, o que teria agravado sua condição emocional.


⚖️ O Processo que Virou Escândalo


O caso tomou um rumo ainda mais controverso quando o advogado listado na petição afirmou não ter autorizado o uso do nome dele na ação, alegando que sua assinatura foi falsificada.


Após essa revelação, a autora retirou o processo e pediu segredo de Justiça. Mas até lá, o caso já tinha viralizado.


Boneca reborn realista deitada dentro de uma caixa de presente decorada, com fita rosa e ambiente iluminado suavemente, representando vínculo afetivo e delicadeza.

🧠 O Que Isso Revela?


Por mais inusitada que pareça a história, ela revela algo muito mais profundo:

A sociedade ainda tem muita dificuldade em compreender as dores invisíveis — especialmente quando se trata de saúde mental feminina.

Será que, em vez de zombar, não deveríamos nos perguntar: o que levou essa mulher a considerar um reborn como filha legítima? Quais dores ela carrega? E quantas outras mulheres estão vivendo sozinhas, em silêncio, com vazio no colo e amor sem destinatário?


🧶 Os Bebês Reborn Como Terapia


O uso de reborns como ferramenta terapêutica não é novidade. Psicólogos já reconhecem sua utilidade em contextos como:

  • Luto gestacional

  • Infertilidade

  • Depressão pós-parto

  • Ansiedade e traumas emocionais


O problema não está no vínculo — mas sim em como a sociedade responde a ele.


✨ O Que Aprendemos com Esse Caso?


  1. Afeto é uma força legítima, mesmo quando não se encaixa nos moldes tradicionais.


  2. A maternidade emocional existe e precisa ser olhada com menos julgamento e mais empatia.


  3. A saúde mental de mulheres ainda é invisível demais no ambiente de trabalho.


  4. O vínculo com bebês reborn não deve ser ridicularizado, mas compreendido dentro de seu contexto emocional.


💬 E você?

Conseguiria compreender alguém que cuida de um reborn como se fosse filho?Acredita que há limites para o reconhecimento desse tipo de vínculo?Deixe sua opinião nos comentários — sempre com empatia.



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