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Bebês Reborn: Amor de Mãe ou Fuga da Realidade?

  • Foto do escritor: Carol Santos
    Carol Santos
  • há 5 dias
  • 2 min de leitura

Eles têm peso de recém-nascido, vêm com certidão de nascimento e recebem até enxoval. Para algumas mulheres, os bebês reborn são mais do que bonecas hiper-realistas — são companhia, consolo e até terapia.


Mas a tendência que conquistou celebridades como Gracyanne Barbosa também levanta uma dúvida delicada:

Estamos falando de uma expressão de amor… ou de uma tentativa de preencher vazios emocionais mais profundos?

Neste artigo, vamos explorar os dois lados desse fenômeno que está dividindo opiniões na internet — e o que isso revela sobre maternidade, afeto e saúde mental.


👩‍🍼 Quando o instinto materno encontra a arte

Os bebês reborn surgiram como uma forma de artesanato realista, mas rapidamente passaram a ser vistos como figuras de afeto.


Para muitas mulheres, cuidar de um reborn é uma forma de:

  • Elaborar um luto (após perder um filho ou enfrentar infertilidade)

  • Reduzir a ansiedade e preencher o vazio da solidão

  • Exercer o afeto materno, mesmo sem um bebê biológico


Em grupos de Facebook e encontros como os do Parque Ibirapuera (SP), "mães reborn" trocam experiências, roupas de bebê e até relatam rotina de cuidados.


😐 Mas nem todo mundo entende…

Enquanto muitas veem empatia e delicadeza, outras enxergam exagero ou desequilíbrio emocional.


Algumas críticas frequentes nas redes:

  • “É loucura tratar boneca como se fosse um bebê.”

  • “Isso não é maternidade, é fuga da realidade.”

  • “Parece que estão substituindo um filho de verdade por um brinquedo.”


As imagens de carrinhos com reborn no shopping, ou mães posando com eles para ensaios newborn, chocam parte do público — especialmente quem não conhece a história por trás daquela escolha.


Bebê reborn hiper-realista deitado em uma caixa de papelão forrada com papel de seda branco, vestindo um macacão rosa claro e touca combinando. A boneca apresenta detalhes delicados como veias suaves, mãos cerradas e expressão serena, simulando um recém-nascido adormecido.

🧠 A verdade pode estar no meio do caminho


O que é exagero para uns, pode ser cura para outros.


A psicologia já reconhece os bebês reborn como ferramentas terapêuticas, especialmente em casos de:

  • Depressão pós-parto

  • Luto gestacional

  • Ansiedade social

  • Mulheres com histórico de perda ou solidão materna


Mas também há riscos: se a boneca se torna substituto permanente da realidade emocional ou da interação humana, pode ser sinal de que algo mais sério precisa de atenção.


✨ No fim das contas…

Quem somos nós para julgar o tipo de colo que uma mulher busca quando sente falta de um bebê nos braços?


Talvez os bebês reborn nos lembrem de algo muito maior:

Que a maternidade, o instinto de cuidado e o afeto não cabem em rótulos.

Seja através de um filho biológico, adotivo ou simbólico… o que vale é a verdade do que aquela mulher sente.


💬 E você?


Você acha os bebês reborn uma expressão saudável de afeto ou uma fuga emocional?Já teve contato com esse universo?Deixa sua opinião nos comentários — com respeito e empatia 💛

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